
Praia da Joaquina, Florianópolis
Que tal organizar uma viagem para Floripa? Praias, lagoas,
dunas e montanhas são algumas das atrações da capital catarinense. Além disso,
construções históricas e uma variada gastronomia fazem de Florianópolis uma
ótima opção para um final de semana ou até mesmo, para um feriadão. Na próxima semana
teremos um feriado perfeito para organizar uma viagem com amigos, com seu amor
ou até mesmo com a família.
Com as dicas do Viaje Aqui, da Editora Abril, montamos para
você passar 48 horas de muita diversão. Confira agora!
Chegada, primeiro dia na ilha!
Praia é o que não falta em
Florianópolis: 42 esparramam-se pela ilha – e sem contar aquelas menores,
escondidinhas e sem nome. Com tantas opções, é difícil escolher uma só. Tire a
manhã para conhecer a Praia Mole, a mais baladeira de todas. As ondas fortes
atraem os surfistas enquanto o morro à direita é usado como rampa de decolagem
para o voo livre. Nada melhor que tomar um café da manhã com vista para o mar.
Siga então para a charmosa barraca de praia Big Blue Club que serve ótimos
sucos e sanduiches naturais. E a praia ainda tem uma vantagem a mais: na fofa
faixa de areia rola um forte clima de paquera.
Colada à Praia Mole fica Joaquina, outro famoso point de
surfistas e sede de campeonatos internacionais. Se o mar não for sua praia,
arrisque-se no sandboard, o surfe na areia. O desafio é deslizar pelas dunas em
pé, sobre a prancha, sentindo o ventinho bater no rosto. Mas se preferir algo
menos radical, encare o esquibunda, em uma prancha um pouco mais larga. Várias
barracas na praia alugam as pranchas.

Praia Mole, Florianópolis
Pertinho dali está a Lagoa da Conceição. As águas da maior
lagoa da ilha ficam coloridas com as velas de windsurfe e kitesurfe. Dá para
fazer uma aulinha rápida com instrutores e aprender algumas manobras. Faça uma
caminhada na Avenida das Rendeiras, que contorna a lagoa, repleta de lojas que
vendem a tradicional renda de bilro. Aproveite para fazer comprinhas de peças
feitas artesanalmente à mão, como toalhas e vestidos.
A Lagoa também concentra bons restaurantes, como O Barba
Negra. No almoço, não deixe de provar a famosa sequência de camarão, que se
tornou praticamente uma atração turística. O visitante pode se esbaldar nesse
“rodízio” que começa com casquinhas de siri e continua com camarão ao alho e
óleo, ao bafo, à milanesa e filé de peixe ao molho de camarão.
E que tal curtir uma balada em plena luz do dia? A Praia de
Jurerê Internacional reúne beach lounges que lhe dão um ar sofisticado de Ibiza
e Punta del Este. As festas regadas a espumantes e música eletrônica são
perfeitas para curtir o fim de tarde à beira-mar. O Cafe de la Musique, filial
da casa paulistana, oferece cardápio internacional e espreguiçadeiras
confortáveis na areia. Já no El Divino, DJs internacionais se revezam nas
picapes, enquanto o público dança ou paquera no deque de madeira.

Jurerê Internacional, Florianópolis
Depois do esquenta na praia, nada melhor que curtir a noite
de Floripa. Os mais baladeiros podem se esbaldar na pista ao som eletrônico ali
mesmo em Jurerê. O complexo Music Park abriga três grandes casas: Pacha, Posh e
Stage. Agora se a ideia é curtir um bar com a dobradinha petisco e cerveja,
siga para o Centro onde estão o Botequim Floripa e a Cervejaria Original.
Para o segundo dia...
Deixe o segundo dia para descobrir o Centro Histórico. Boa
parte das antigas construções em estilo neoclássico foram restauradas. Escolha
como ponto de partida a Praça 15 de Novembro, onde a cidade foi fundada.
Impossível deixar de notar a gigantesca e centenária figueira, com galhos que
se estendem pela praça. Os moradores garantem que contornar a árvore várias
vezes atrai fortuna e casamento.
Faça um pit stop no charmoso Café Cultura, instalado em um
imóvel tombado pelo Patrimônio Histórico. Tome uma xícara do saboroso café, que
leva o nome da casa, acompanhado de um waffle de frutas vermelhas.
De volta à caminhada, entre na Catedral Metropolitana,
erguida em 1773, no ponto mais alto da Vila de Nossa Senhora de Desterro, como
Florianópolis foi batizada. O edifício passa por um intenso restauro, mas
repare nos delicados vitrais e altares que já foram recuperados.
A poucos passos dali fica a Casa da Alfândega, de 1876. O
prédio abriga barracas que vendem o típico artesanato local, com peças de
cerâmica, barro e palha. Leve algumas lembrancinhas, como o colorido boi de
mamão. O boizinho de cerâmica, herança dos colonizadores açorianos, faz parte
do folclore local.
Vale a pena conhecer o Museu Victor Meirelles, instalado na
simpática casa onde viveu o pintor catarinense. O acervo reúne pinturas,
aquarelas e desenhos, como a famosa tela “Degolação de São João Batista”, de
1855.
Siga para o Mercado Público onde as barracas vendem de
camarões graúdos a doces típicos. A dica para o almoço é o Box 32, famoso pelo
pastel recheado com inacreditáveis 100 gramas de camarão. Prove também uma
porção de ostras frescas, já que a cidade é a maior produtora do país. Tampouco
seria um pecado ir embora sem degustar um bolinho de bacalhau e a tradicional
cachamel, cachaça envelhecida com mel.
De lá, dê uma esticadinha até a Praia do Campeche, um das
mais próximas do centro, apesar dos 20 quilômetros de distância. É tão badalada
quanto Jurerê Internacional e Mole, mas sua natureza mais rústica, com ventos
fortes e mar agitado, atrai fãs de surf e kitesurfe. Sua extensa faixa de areia
servia de campo de pouso para o correio aéreo francês na década de 20. Um dos
seus funcionários, o escritor Antoine de Saint-Exupéry, costumava descansar na
região. E uma curiosidade: os antigos moradores dizem que o nome Campeche vem
do apelido que ele deu ao lugar: Campo de Pesca – ou em francês, Champ du
Pêche. O certo é que sua obra mais famosa, O Pequeno Príncipe, batiza a
principal avenida do balneário.
Para se despedir de Floripa, vá até a Ponte Hercílio Luz.
Construída para ligar a parte continental à ilha, a enorme estrutura de 75
metros de altura se tornou o cartão-postal da cidade. A ponte está fechada para
(uma eterna) restauração, mas continua procuradíssima para fotos, principalmente
ao pôr do sol. À noite, a iluminação realça ainda mais sua beleza e, de quebra,
rende ótimos cliques.

Ponte Hercilio Luz, Florianópolis
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