sábado, 18 de agosto de 2012

Visite Florianópolis!


Praia da Joaquina, em Florianópolis
Praia da Joaquina, Florianópolis

Que tal organizar uma viagem para Floripa? Praias, lagoas, dunas e montanhas são algumas das atrações da capital catarinense. Além disso, construções históricas e uma variada gastronomia fazem de Florianópolis uma ótima opção para um final de semana ou até mesmo, para um feriadão. Na próxima semana teremos um feriado perfeito para organizar uma viagem com amigos, com seu amor ou até mesmo com a família.
Com as dicas do Viaje Aqui, da Editora Abril, montamos para você passar 48 horas de muita diversão. Confira agora!

Chegada, primeiro dia na ilha!
Praia é o que não falta em Florianópolis: 42 esparramam-se pela ilha – e sem contar aquelas menores, escondidinhas e sem nome. Com tantas opções, é difícil escolher uma só. Tire a manhã para conhecer a Praia Mole, a mais baladeira de todas. As ondas fortes atraem os surfistas enquanto o morro à direita é usado como rampa de decolagem para o voo livre. Nada melhor que tomar um café da manhã com vista para o mar. Siga então para a charmosa barraca de praia Big Blue Club que serve ótimos sucos e sanduiches naturais. E a praia ainda tem uma vantagem a mais: na fofa faixa de areia rola um forte clima de paquera.

Colada à Praia Mole fica Joaquina, outro famoso point de surfistas e sede de campeonatos internacionais. Se o mar não for sua praia, arrisque-se no sandboard, o surfe na areia. O desafio é deslizar pelas dunas em pé, sobre a prancha, sentindo o ventinho bater no rosto. Mas se preferir algo menos radical, encare o esquibunda, em uma prancha um pouco mais larga. Várias barracas na praia alugam as pranchas.

Praia Mole, Florianópolis (SC)
Praia Mole, Florianópolis

Pertinho dali está a Lagoa da Conceição. As águas da maior lagoa da ilha ficam coloridas com as velas de windsurfe e kitesurfe. Dá para fazer uma aulinha rápida com instrutores e aprender algumas manobras. Faça uma caminhada na Avenida das Rendeiras, que contorna a lagoa, repleta de lojas que vendem a tradicional renda de bilro. Aproveite para fazer comprinhas de peças feitas artesanalmente à mão, como toalhas e vestidos.

A Lagoa também concentra bons restaurantes, como O Barba Negra. No almoço, não deixe de provar a famosa sequência de camarão, que se tornou praticamente uma atração turística. O visitante pode se esbaldar nesse “rodízio” que começa com casquinhas de siri e continua com camarão ao alho e óleo, ao bafo, à milanesa e filé de peixe ao molho de camarão.

E que tal curtir uma balada em plena luz do dia? A Praia de Jurerê Internacional reúne beach lounges que lhe dão um ar sofisticado de Ibiza e Punta del Este. As festas regadas a espumantes e música eletrônica são perfeitas para curtir o fim de tarde à beira-mar. O Cafe de la Musique, filial da casa paulistana, oferece cardápio internacional e espreguiçadeiras confortáveis na areia. Já no El Divino, DJs internacionais se revezam nas picapes, enquanto o público dança ou paquera no deque de madeira.

Praia Jurerê, Florianópolis, Santa Catarina
Jurerê Internacional, Florianópolis

Depois do esquenta na praia, nada melhor que curtir a noite de Floripa. Os mais baladeiros podem se esbaldar na pista ao som eletrônico ali mesmo em Jurerê. O complexo Music Park abriga três grandes casas: Pacha, Posh e Stage. Agora se a ideia é curtir um bar com a dobradinha petisco e cerveja, siga para o Centro onde estão o Botequim Floripa e a Cervejaria Original.

Para o segundo dia...
Deixe o segundo dia para descobrir o Centro Histórico. Boa parte das antigas construções em estilo neoclássico foram restauradas. Escolha como ponto de partida a Praça 15 de Novembro, onde a cidade foi fundada. Impossível deixar de notar a gigantesca e centenária figueira, com galhos que se estendem pela praça. Os moradores garantem que contornar a árvore várias vezes atrai fortuna e casamento.
Faça um pit stop no charmoso Café Cultura, instalado em um imóvel tombado pelo Patrimônio Histórico. Tome uma xícara do saboroso café, que leva o nome da casa, acompanhado de um waffle de frutas vermelhas.

De volta à caminhada, entre na Catedral Metropolitana, erguida em 1773, no ponto mais alto da Vila de Nossa Senhora de Desterro, como Florianópolis foi batizada. O edifício passa por um intenso restauro, mas repare nos delicados vitrais e altares que já foram recuperados.

A poucos passos dali fica a Casa da Alfândega, de 1876. O prédio abriga barracas que vendem o típico artesanato local, com peças de cerâmica, barro e palha. Leve algumas lembrancinhas, como o colorido boi de mamão. O boizinho de cerâmica, herança dos colonizadores açorianos, faz parte do folclore local.
Vale a pena conhecer o Museu Victor Meirelles, instalado na simpática casa onde viveu o pintor catarinense. O acervo reúne pinturas, aquarelas e desenhos, como a famosa tela “Degolação de São João Batista”, de 1855.

Siga para o Mercado Público onde as barracas vendem de camarões graúdos a doces típicos. A dica para o almoço é o Box 32, famoso pelo pastel recheado com inacreditáveis 100 gramas de camarão. Prove também uma porção de ostras frescas, já que a cidade é a maior produtora do país. Tampouco seria um pecado ir embora sem degustar um bolinho de bacalhau e a tradicional cachamel, cachaça envelhecida com mel.

De lá, dê uma esticadinha até a Praia do Campeche, um das mais próximas do centro, apesar dos 20 quilômetros de distância. É tão badalada quanto Jurerê Internacional e Mole, mas sua natureza mais rústica, com ventos fortes e mar agitado, atrai fãs de surf e kitesurfe. Sua extensa faixa de areia servia de campo de pouso para o correio aéreo francês na década de 20. Um dos seus funcionários, o escritor Antoine de Saint-Exupéry, costumava descansar na região. E uma curiosidade: os antigos moradores dizem que o nome Campeche vem do apelido que ele deu ao lugar: Campo de Pesca – ou em francês, Champ du Pêche. O certo é que sua obra mais famosa, O Pequeno Príncipe, batiza a principal avenida do balneário.

Para se despedir de Floripa, vá até a Ponte Hercílio Luz. Construída para ligar a parte continental à ilha, a enorme estrutura de 75 metros de altura se tornou o cartão-postal da cidade. A ponte está fechada para (uma eterna) restauração, mas continua procuradíssima para fotos, principalmente ao pôr do sol. À noite, a iluminação realça ainda mais sua beleza e, de quebra, rende ótimos cliques.

Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis, Santa Catarina
Ponte Hercilio Luz, Florianópolis

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