
O novo sistema já começa criando sete novas categorias para
que o hotel possa se enquadrar. São elas: hotel urbano, flat, resort, hotel
fazenda, hotel histórico, pousada ou cama e café (o famoso “bed &
breakfast”, mais comum na Europa e nos Estados Unidos). Dentro de cada uma
delas, há a possibilidade de receber estrelas de acordo com os equipamentos, a
infraestrutura e os serviços oferecidos. Hotéis, hotéis fazenda e pousadas
podem chegar a ter cinco estrelas, enquanto os cama e café, apenas quatro.
Hotéis históricos e flats ou apart-hotéis ficam entre três e cinco estrelas.
Por fim, os resorts serão classificados em quatro ou cinco estrelas.
Do básico ao luxo
Embora pareça simples, cada estrela só pode ser adquirida
mediante a comprovação de que o hotel preenche todos os requisitos da nova
classificação. Por exemplo: uma estrela requer obrigatoriamente que o
estabelecimento tenha café da manhã, serviço de recepção por no mínimo 12 horas
e área útil de 9m² em, no mínimo 65%, das habitações. A troca de roupa de cama
deve ser semanal.
Em outro extremo, os cinco estrelas devem possuir serviço de
recepção e mensageiro disponível 24 horas, colchões maiores que o padrão
nacional, troca de roupas de cama diariamente, roupão e chinelos em todos os
quartos, acesso à internet em todo o hotel, salões de beleza e lojas no saguão,
além de sommelier e serviço de concierge, em um total de 33 itens a serem
preenchidos.
Todos os hotéis terão de passar por nova avaliação do
Ministério do Turismo para ostentar suas estrelas.
Sem exceção, todas as classificações preveem medidas para
redução de consumo de água e energia elétrica, bem como uma política de
controle de resíduos sólidos e reciclagem. Sustentável, a medida é uma forte
preocupação em outros países e, segundo o Ministério do Turismo, serviu também
para alinhar o Brasil às expectativas dos estrangeiros.
Os hotéis
Embora represente muito trabalho em um primeiro momento, os
hotéis brasileiros enxergam com bons olhos a iniciativa de padronização. “O
novo sistema facilita a comunicação com o público estrangeiro, que representa
grande parte dos nossos hóspedes, e que agora poderá saber de forma mais clara
o que esperar de nós”, acredita Carlos Bernardo, gerente geral do hotel Pullman
São Paulo e vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do
Estado de São Paulo (ABIH-SP).
Acesse aqui o infográfico das Estrelas dos hotéis: Infográfico
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