Impossível não viajar no tempo e na história no sobe-e-desce
das ladeiras de Ouro Preto. Entre um atrativo e outro, tudo remete ao período
colonial - são igrejas que exibem a genialidade de Aleijadinho; minas de ouro
exploradas com o suor dos escravos; museus que contam a saga dos
inconfidentes. O pano de fundo não poderia ser mais expressivo: as montanhas
típicas das Gerais.
E o que visitar por lá?
APRECIAR AS OBRAS DE ARTE BARROCAS
Por toda a cidade estão espalhados igrejas e museus que
exibem a riqueza do estilo barroco brasileiro. Entre os principais exemplares,
destacam-se as igrejas de São Francisco de Assis e a Matriz de Nossa Senhora do
Pilar. A primeira é considerada a obra-prima de Aleijadinho; e a segunda, a
mais rica de Minas Gerais.
O souvenir típico de Ouro Preto - artesanato em pedra-sabão
- é encontrado nas principais feiras da cidade: do Largo de Coimbra e da
Associação dos Artesãos de Ouro Preto (Avenida Padre Rolim), que funcionam
todos os dias.
VISITAR MARIANA E CONGONHAS
As vizinhas de Ouro Preto também guardam belas relíquias do
barroco brasileiro. Enquanto Mariana exibe casario colonial preservado, além de
minas de ouro abertas à visitação; Congonhas abriga uma das mais perfeitas
obras de Aleijadinho - os 12 profetas, esculpidos em pedra-sabão.
PARQUE ESTADUAL DO ITACOLOMI
Com 75 quilômetros quadrados, o parque oferece trilhas para
caminhadas leves acompanhadas por monitores e também expedições que chegam a 40
quilômetros, com belas paisagens descortinadas do alto do Pico do Itacolomi, a
1.700 metros de altitude.
PASSEIO DE MARIA-FUMAÇA
A locomotiva de 1949 tem interior de madeira e desenho
semelhante às composições do início do século 20. A viagem até Mariana é curta
- são apenas 18 quilômetros percorridos em menos de uma hora - mas a sensação
de viajar no tempo é garantida. No cenário, paisagens típicas de Minas Gerais,
formadas por cachoeiras. Vale muito a pena!
MINA DO CHICO REI
A mina foi uma das maiores do estado e pertenceu a Chico
Rei, figura mítica que veio aprisionado da África, juntamente com sua tribo.
Reza a lenda que Chico trabalhou duro para comprar a sua liberdade, a de seus
súditos e a própria mina, tornando-se uma das pessoas mais respeitadas na
antiga Vila Rica.
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