Com belos parques e praças, Curitiba convida para programas
ao ar livre. A juventude descolada transformou o jardim do Museu Oscar Niemeyer
em seu reduto para as tardes de domingo – e apelidou o local de Parcão. Os
tradicionais Jardim Botânico e parques Barigui e Tanguá também seguem
contribuindo, com maestria, para a cidade receber o título de “capital
ecológica do Brasil”.
Mesmo no inverno, vale enfrentar o frio e bater perna no
Centro Histórico. Todos os domingos do ano tem feirinha no Largo da Ordem, com
artesanato e boa comida. Aos sábados, as barraquinhas de objetos antigos tomam
a Praça da Espanha.
A gastronomia da cidade tem polo crescente na divisa entre
os bairros Alto da XV e Cabral, com destaque para a Forneria Copacabana.
COMO CHEGAR
O Aeroporto Afonso Pena fica no município de São José dos
Pinhais, a 18 km. Para chegar ao Centro, pegue um táxi (R$ 50, em média), um
ônibus executivo (R$10) ou um “ligeirinho”, o
ônibus comum (R$ 2,60). Os
dois últimos param na rodoferroviária, na região central, perto de hotéis (e
aonde chegam ônibus interestaduais). De carro, o acesso é pela BR-116 (de São
Paulo ou Porto Alegre), pela BR-277 (do litoral ou de Foz do Iguaçu) e pela
BR-376 (de Ponta Grossa ou Joinville).
COMO CIRCULAR
No Centro, prefira chegar a pé ou de táxi, pois há poucas
vagas para estacionamento. Os ônibus, que fizeram de Curitiba um modelo de
transporte público, já não estão na melhor fase, mas ainda são a opção mais
eficiente.
Os “tubos”, as estações de integração, permitem trocar de
veículo sem pagar nova passagem. As avenidas Visconde de Guarapuava e 7 de
Setembro ligam a região central ao bairro Batel. Os parques ficam mais
afastados, mas ciclovias interligam as áreas verdes. À noite, a melhor opção é o Leva e Traz,
serviço gratuito de vans que busca o turista no hotel e leva a bares e
restaurantes.
ONDE FICAR
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ONDE COMER
Centro e Batel concentram a maior parte dos bares e
restaurantes. Com grande movimento à noite, as paralelas Avenida do Batel e
Alameda D. Pedro II são cheias de opções. Nesta última fica o estrelado Manu,
de cozinha contemporânea. Mais recentemente, os bairros Alto da XV e Cabral têm
incorporado novos bistrôs e endereços arrojados – entre as novidades do GUIA BRASIL
2013, do GUIA QUATRO RODAS, estão a Forneria Copacabana e a Casa Paco. Quem
busca tradição tem destino certo: os rodízios italianos de Santa Felicidade,
nos almoços de domingo.
SUGESTÕES DE ROTEIROS
1 dia – Vale a pena pegar o ônibus da Linha Turismo para
visitar boa parte da cidade. Você pode descer e conhecer melhor os principais
cartões-postais, como o Jardim Botânico e o Teatro Ópera de Arame. Visite
também o Museu Oscar Niemeyer, sempre com exposições interessantes e um jardim
que rende boas fotos. Jantar no contemporâneo Manu é uma ótima forma de
encerrar esse dia.
2 dias – No fim de semana, o programa clássico é almoçar no
bairro Santa Felicidade e visitar algum parque – o Tanguá, um dos mais bonitos,
ou o Barigui, ótimo para fazer exercícios. Acorde cedo no domingo para conhecer
a Feira do Largo da Ordem, com barraquinhas de artesanato e de comidinhas.
Aproveite para caminhar pelo Centro Histórico e, ao final do dia, experimente o
famoso submarino (chope com uma dose de steinhaeger) do Bar do Alemão.
4 dias – Aproveite para fazer uma viagem até a vizinha Lapa,
a menos de uma hora da capital. Ali, caminhe pelo Centro Histórico da simpática
cidadezinha e observe suas construções preservadas. O cênico passeio de trem
pela Serra do Mar merece um domingo completo. O comboio passa por pontes,
túneis e paisagens incríveis e ainda pelo Parque Estadual do Marumbi. O trem
faz uma parada na cidade de Morretes, onde é servido o famoso barreado.
QUANDO IR
Em fevereiro e março, os hotéis lotam por conta da Oficina
de Música e do Festival de Teatro. Durante todo o ano, você encontra tarifas
mais baratas nos finais de semana. No inverno, prepare-se para enfrentar muito
frio.
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