Se você está de passagem ou ficará uns dias em Porto Alegre, que tal dar uma olhada nas dicas para aproveitar o que a cidade tem de melhor para oferecer.
Para que gosta de bares, a Cidade Baixa é uma boa pedida para qualquer viajante conhecer, um bairro boêmio cheio de pubs, botecos e bares. Se você procura diversão ali tem! Se você quer comer bem, lá
é possível. Se você quer experimentar uma boa cerveja, incluindo as produzidas
na região, também pode.
Na Rua General Lima e Silva, por exemplo, estão instalados
bons bares e restaurantes e as opções são bastante variadas. Tanto que de
repente você se vê num restaurante nordestino, em plena Porto Alegre, como o Dona Zefinha. Os pratos são
saborosíssimos e alguns mesclam o Nordeste com o Rio Grande: a picanha regada com
manteiga de garrafa acompanhada de macaxeira e farofa matuta é imperdível.
Para acompanhar uma boa comida, provar uma Coruja é a dica, uma cerveja artesanal fabricada em Teutônia
(RS). Na mesma rua, tem a Emporium Bier, a modesta
loja-bar está meio escondida no Centro Comercial Nova Olaria. No empório, cujo dono
é um apaixonado por cervejas, vários rótulos de diferentes tipos
de cerveja de vários lugares do mundo, incluindo a gaúcha Coruja. Se você gosta
do ‘suco de cevadis’ (como diria o Mussum), vale a visita. No Nova Olaria há além dos bares e restaurantes, livraria e
cinema.
Caminhando mais um pouco pelo bairro, você chega à Rua João
Alfredo, mais bares e baladas, como o Woodoo Lounge. A mistura anos 80 (há
jogos de tabuleiro, videogames, fliperama, telão com séries e filmes, tudo da
época) e Rock n’Roll fazem o ambiente descolado e descontraído. A decoração é
nota 10 e se você está solteiro(a) ali é um bom lugar pra paquerar.
Para conhecer a capital durante o dia, pegar um ônibus turístico, por R$20 por pessoa é a pedida.
O ônibus faz 2 roteiros, o do Centro Histórico, cujo foco são os
atrativos históricos, arquitetônicos e culturais da região mais central (são
percorridos cerca de 26 km, passando por 11 bairros, durante cerca de 2h de
viagem); e o Zona Sul, um trajeto sem paradas cujas atrações são as paisagens
naturais da cidade, com destaque para a Praia de Ipanema e o Morro da Pedra Redonda que permite uma vista
panorâmica da cidade.
No trajeto do Centro Histórico, merecem destaque o Parque Redenção, ou
Farroupilha, um dos mais frequentados da cidade, o verdadeiro túnel verde
formado por belas árvores na Rua Gonçalo de Carvalho; o prédio do que foi a
Cervejaria Bopp (depois Brahma) no Bairro Floresta, de colonização alemã.
Já no centro, o belíssimo prédio do Hospital São Francisco
(Santa Casa de Misericórdia, fundada em 1803); o prédio da Confeitaria Rocco
(são impressionantes as esculturas que ‘apoiam’ suas sacadas nos ombros); a
Praça da Matriz onde estão ícones cívicos e religiosos da cidade; o edifício do
Santander Cultural, cujo cofre foi adaptado e é um Café entre outros. Este último aliás, fica na Praça da Alfândega, área com
belíssimos prédios e museus, todos eles com entrada grátis. Por ali, todos os
anos, na Primavera, há uma Feira do Livro.
Outro ponto que merece a visita é o Mercado Público Central
– Patrimônio Histórico e Cultural de Porto Alegre, inaugurado em 1869 para
abrigar o comércio de abastecimento da cidade. Por ali há produtos regionais, restaurantes, lanchonetes,
lojas de artesanato, açougues, peixarias, floricultura etc.
O prédio da Fundação Iberê Camargo, na Av. Padre Cacique,
2000 chama atenção. Na fundação, acervo de um dos mais importantes nomes da
arte brasileira do século 20, Iberê Camargo (1914-1995) que nasceu em Restinga
Seca, interior do Rio Grande do Sul. Suas mais de 7 mil obras estão ali. São
pinturas, desenhos, guaches e gravuras. Além das obras do artista gaúcho, na fundação há exposições,
seminários, programas educativos, cursos e oficinas. A entrada é franca.
Símbolo da cidade, a Usina do Gasômetro é outro ponto que
merece destaque. Ali funcionava de 1928 à 1970 uma usina movida a carvão
mineral. Hoje é um dos lugares mais visitados da capital gaúcha e um grande
centro cultural; um dos melhores lugares para curtir o pôr-do-sol no Guaíba.
Ali perto, sentido Mercado, no Cais do Porto é possível pegar barcos para
passear pelo lago.
Ah, sim, vale lembrar que o Guaíba não é
um rio e sim um grande lago (496Km²). Há pouco mais de 20 anos um estudo da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul em conjunto com universidades norte-americanas
revelou que por não ter nascente, entre outras questões técnicas, ele é um
lago.
A Linha Turismo funciona de terça a domingo (Roteiro Centro
Histórico) e de quarta a domingo (Roteiro Zona Sul). Mais informações nos links
entre os parênteses ou através do telefone (51) 3289.0176.
Já sabe um o que fazer por aqui? Então traz mais dicas ou acompanhe nosso blog para conhecer outros pontos da cidade!
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